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Professores podem melhorar o ensino de alfabetização ao compreenderem os fundamentos do neurodesenvolvimento. Isso permitirá que eles criem atividades que sejam adequadas ao estágio de desenvolvimento das crianças e que promovam o desenvolvimento das funções perceptivo-motoras.
Na área da educação, dentre os desafios no segmento da educação infantil e de séries iniciais do ensino fundamental, a alfabetização tem sido uma preocupação reincidente. Atualmente, 32% das crianças no segundo ano escolar ainda não aprenderam a ler e nem escrever, e 38% mostram dificuldades em matemática. A busca pela melhoria no desempenho desses indicadores constitui preocupação para os professores, gestores e coordenadores escolares.
A heterogeneidade natural no ritmo de desenvolvimento das crianças, no qual muitas apresentam lentidão, somou-se ao agravamento neste aspecto pelas implicações da pandemia de Covid-19. Vale destacar ainda o crescente aumento de alunos com distúrbios de aprendizagem que, com as políticas de inclusão, intensificam a demanda de atenção no âmbito escolar.
Ações de apoio técnico-pedagógico têm em si uma forma de acolhimento aos professores, favorecendo a motivação quando apresentam conhecimentos que facilitam o ensino e que contribuem com resultados mais eficazes.
Compreender fundamentos de neurodesenvolvimento, em especial a respeito das correlações entre as funções perceptivo-motoras na capacidade de decodificação e codificação simbólica, aliviam esforços no cumprimento das metas de alfabetização e no atendimento às demais expectativas contidas na BNCC.
Os conhecimentos sobre o neurodesenvolvimento são elementares para o impulsionamento das percepções que otimizam a maturação para aprendizagens. Favorecem o alcance de resultados contidos nos métodos de ensino sem conflitar com linhas teóricas dos projetos escolares escolhidos pelas instituições.
Avanços na neurociência evidenciaram aspectos relevantes ao sucesso escolar utilizando pesquisas com tecnologias de neuroimagem, embora alguns aspectos já fossem reconhecidos há tempos. Subsídios desta área não têm ocupado o currículo de formação dos professores de ensino básico nem de professores de educação física escolar.
A privação dos conhecimentos de neurodesenvolvimento ao grupo da educação física tem um significativo prejuízo a considerar que, uma disciplina que tem o “corpo e o movimento” como objeto de trabalho, expõe a criança a excelentes condições de estimulação ao desenvolvimento perceptivo, possui ambiente lúdico enriquecedor, e conta com a predisposição das crianças ao movimento.
A influência que a experiência corporal tem sobre a neuroplasticidade no processo maturacional, serve de alerta para a ampliação deste conteúdo também no planejamento didático para os professores de sala de aula. Os fatores psicomotores são irrefutáveis para potencialização das percepções subjacentes aos processos de aprendizagem. Contudo, sem embasamento teórico adequado, às atividades corporais podem restringir-se à mera prática espontaneísta, com brincadeiras desconectadas dos propósitos escolares.
Os profissionais de áreas terapêuticas utilizam os fundamentos da neuropsicologia buscando soluções para queixas na aprendizagem. Porém, dado ao indiscutível interesse pedagógico, torna imperativo a apropriação desses conhecimentos pelos docentes. Isso implicará no reforço da autoridade técnica docente com aprimoramento tanto de sua intervenção como dos seus resultados.
Foi neste sentido que a MoviMente “neurociência em ação” vem dedicando-se a organizar fundamentos teóricos, construir ferramentas de facilitação teórico registrados em livro didático, e a desenvolver materiais práticos para desenvolvimento perceptivo das crianças. Esses subsídios resultam de uma jornada profissional de pesquisas científicas com experimentação por grupos de crianças, rotina terapêutica para crianças com problemas de aprendizagem e, ainda, na implantação de projeto nacional de esporte infantil transformador.
Efeitos comprovados na melhoria da aprendizagem cognitiva e no domínio psicomotor levaram à adequação de recursos terapêuticos para o uso escolar. Tais recursos acompanham orientações para planejamento com pressupostos voltados à uma pedagogia lúdica, com atenção à ligação das percepções com as atividades mentais superiores nas dimensões emocional, cognitiva e psicomotora.
Apoio às escolas estão disponíveis e pode acontecer por meio de:
Capacitação técnica pontual: cursos, palestras e workshops com fundamentação teórica e/ou aplicação didática. Carga horária a combinar.
Consultoria sistematizada: implantação de plano estratégico incluindo ações de estudo diagnóstico, capacitação técnico-pedagógica, acompanhamento e avaliação de resultados.
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